As consultas de rotina são o aspecto mais importante para permitir a cura da doença. Quando o câncer é identificado em sua fase inicial, é possível curar cerca de 90% dos pacientes.
Por esse motivo, enfatizamos a importância de realizar consultas anuais com o urologista. Campanhas como o Novembro Azul tem justamente esse objetivo.
- O exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) é uma das ferramentas utilizadas para rastrear o câncer de próstata. Trata-se de uma proteína produzida pelas células normais da próstata. As células tumorais, porém, produzem essa substância em quantidade muito maior.
- O exame de toque retal permite ao médico identificar alterações na próstata suspeitas de câncer como presença de nódulos, alterações de consistência (endurecimento), sinais de invasão de estruturas vizinhas (limites imprecisos). Para este exame, o urologista insere um dedo lubrificado no reto do paciente e examina a próstata através da parede do reto (porção final do intestino).
- O Índice de Saúde da Próstata (PHI), trata-se de exame de sangue para dosagem das 3 formas do PSA (total, livre, p2PSA). Sua grande vantagem em relação ao PSA é que apresenta maior especificidade, isto é, havendo alteração suspeita de câncer de próstata, é provável que essa doença esteja ocorrendo.
- PCA-3, que é o antígeno 3 do câncer de próstata é um gene que expressa um RNA não codificante. O PCA3 é expresso apenas no tecido da próstata humano e o gene é altamente superexpresso no câncer de próstata. Pode ser dosado na urina e apresenta especificidade semelhante ao PHI.
- Ressonância magnética multiparamétrica da próstata, exame de imagem com alta especificidade, isto é, quando há alterações é bastante provável que seja câncer. Utilizamos principalmente esse tipo de ressonância, quando há elevação do PSA, mas há suspeita de outras causas que não o câncer de próstata.
Consulte seu médico urologista frequentemente, cuide-se!